Pré-Escolar

A Pedagogia de Projeto seguida da Pedagogia de Situação do Currículo High Scope e do MEM são os nossos modelos de influência no trabalho dos nossos educadores.

Ter consciência do(s) modelo(s) que consideram como referência(s) da sua prática torna-se importante para apoiar a reflexão dos/as educadores/as sobre a coerência entre as suas conceções pedagógicas e as suas práticas e situar melhor os fundamentos e princípios que se baseiam as propostas das OCEPE (Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar). 

A diferenciação pedagógica é a identificação e a resposta a uma variedade de capacidades de um grupo. Uma escola mais eficaz dos pontos de vista educativo e social supõe uma mudança nas práticas pedagógicas e a sua diversificação para as adequar a públicos social e culturalmente diferentes.

A diversidade do grupo exige que a escola não se limite a oferecer uma igualdade de oportunidades em termos de acesso á educação. A diversidade das crianças exige diversidade de respostas no processo ensino-aprendizagem.

Só a partir de uma pedagogia diferenciada centrada na cooperação entre o professor e os alunos se poderão pôr em prática os princípios da inclusão, da integração e da participação democrática, isto é, os Direitos da Criança.

A "Pedagogia de Projeto". Toda a abordagem integrada da aprendizagem, mobilizando diferentes conteúdos pode ser designado por "projeto" a sua concretização na prática pode assumir modalidades diversas, decorrendo dos interesses manifestados pela criança, cuja concretização e desenvolvimento o educador apoia, correspondendo a um modelo centrado na criança, também privilegiada pela Pedagogia de Situação.

O modelo do MEM (Movimento Escola Moderna) adota uma perspetiva "sociocêntrica"  com a iniciação às práticas democráticas; a reinstituição de valores e das significações sociais; a reconstrução cooperada da Cultura". 

O trabalho em projetos:
Realiza-se a pares ou em pequeno grupo de três ou quatro alunos que se elegem
livremente, de acordo com o projeto de trabalho.
Decorre, normalmente, do tempo de conselho de planeamento e o ponto de partida
para os projetos pode corresponder, por exemplo, a um tópico dos programas de Estudo do Meio ou de Educação Artística, ou de qualquer outra circunstância desencadeadora de um projeto de estudo ou de expressão artística.
Motivam-se, porém, os alunos a fazerem perguntas para as quais gostassem de obter resposta.
Surgem, nesse caso, projetos de investigação que prosseguem o caminho de antecipação de respostas (as hipóteses), a montagem dos percursos de prova
(experimentação) ou de inquérito, até à verificação dos resultados: são os projetos
baseados em problemas. Podem, também, decorrer dos guiões disponíveis no laboratório de Ciências e Matemática, guiões que orientam experiências simples de réplicas científicas.
Estimula-se muito no MEM a realização de projetos de intervenção para que os
alunos possam, a partir da tomada de consciência de algumas situações sentidas como problemas ambientais, patrimoniais ou de organização social e cultural, esboçar projetos de transformação participando eles próprios na mudança requerida. Esses projetos, guiados por objetivos a atingir pela ação concertada dos alunos e da comunidade, partem de um tempo de inquérito social e de estudo de soluções até a fase da intervenção social.
São projetos que ajudam a construção da cidadania pela implicação ativa nas
soluções e na mudança participada em democracia.
O trabalho em projetos requer um tempo próprio para organização, desenvolvimento e comunicação aos pares. Separamos normalmente os tempos agendados para trabalho em projetos, do tempo de comunicação à turma.
O trabalho em projetos é apoiado, rotativamente, pelo professor desde o momento
do plano até à organização da comunicação à turma.

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